Shalom Notícias - Conectando Você Com a Verdade!

MENU

Notícias / Esportes

Oscar Piastri faz história na Fórmula 1 e coloca a Austrália de volta ao topo após 15 anos

Oscar Piastri conquista a liderança do Mundial de Fórmula 1 pela primeira vez, encerrando um jejum australiano de 15 anos e demonstrando talento de campeão. Descubra como ele chegou até aqui e o que esperar do jovem prodígio da McLaren.

Oscar Piastri faz história na Fórmula 1 e coloca a Austrália de volta ao topo após 15 anos
A-
A+
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Após anos de domínio europeu na Fórmula 1, um novo nome começa a despontar com força e carisma no cenário mundial. Oscar Piastri, jovem talento da McLaren, alcançou um marco inédito em sua curta carreira ao assumir a liderança do campeonato de pilotos em 2025, quebrando um longo jejum australiano que já durava 15 anos. A última vez que um piloto da Austrália ocupou o topo da classificação foi em 2010, com Mark Webber — ironicamente, hoje mentor de Piastri.

A ascensão meteórica do piloto de Melbourne tem surpreendido até os analistas mais experientes. Em apenas cinco corridas da atual temporada, ele já venceu três e assumiu a liderança com dez pontos de vantagem sobre seu companheiro de equipe, o britânico Lando Norris. A quebra de hegemonia em meio a gigantes como Max Verstappen, Lewis Hamilton e Charles Leclerc traz um novo sabor à disputa e reacende o espírito competitivo que sempre caracterizou a Fórmula 1.

O feito histórico: da Arábia Saudita ao topo do mundo

A vitória de Oscar Piastri no GP da Arábia Saudita foi mais do que um simples troféu na prateleira: ela o alçou diretamente à liderança do campeonato mundial de Fórmula 1. Foi a terceira vitória do australiano na temporada, resultado que consolidou sua consistência e evolução técnica.

Publicidade

Leia Também:

Piastri começou o campeonato em terceiro lugar, com performances promissoras, mas ainda atrás de figuras mais experientes como Max Verstappen. No GP do Bahrein, porém, ele desbancou o holandês tricampeão ao assumir a vice-liderança. A sequência positiva o levou, finalmente, ao topo da tabela após a etapa em Jidá, superando o até então líder e colega de equipe, Lando Norris.

O domínio demonstrado por Piastri não é fruto do acaso. Com apenas 23 anos, ele demonstra maturidade, inteligência de corrida e uma agressividade controlada que lembra grandes nomes da história do automobilismo. Seu estilo de pilotagem é técnico, mas não robótico; calculado, mas não previsível.

A quebra de um longo jejum australiano

Desde 2010, com Mark Webber, nenhum australiano havia liderado o campeonato de Fórmula 1. A trajetória de Webber naquele ano foi marcada por uma disputa acirrada com nomes como Fernando Alonso e Sebastian Vettel. Webber liderou em diferentes momentos da temporada, inclusive a poucas etapas do fim, mas viu o título escapar em meio à ascensão meteórica de Vettel nas corridas finais.

Após a aposentadoria de Webber em 2013, o papel de herdeiro natural do automobilismo australiano recaiu sobre Daniel Ricciardo. O carismático piloto chegou a ocupar bons postos na RBR, Renault e McLaren, mas nunca passou do terceiro lugar na classificação final — feito que conseguiu nas temporadas de 2014 e 2016. Apesar do talento evidente, Ricciardo enfrentou a era de domínio da Mercedes, com Lewis Hamilton e Nico Rosberg monopolizando os títulos.

A liderança conquistada por Piastri é, portanto, simbólica. Representa o renascimento de um país tradicionalmente apaixonado pela Fórmula 1 e que agora volta a figurar entre os protagonistas do esporte. E mais: sinaliza que a nova geração não veio apenas para competir, mas para vencer.

A relação com Mark Webber: de ídolo a mentor

Há uma conexão direta entre Oscar Piastri e Mark Webber que vai além da nacionalidade. Webber assumiu a gestão da carreira de Piastri em 2019, ainda nas categorias de base, e foi fundamental na transição do jovem talento para a elite do automobilismo.

O ex-piloto da RBR viu em Piastri um potencial diferenciado desde o início. Acompanhando de perto seu desenvolvimento na Fórmula 3 e Fórmula 2, Webber usou sua experiência para abrir portas, dar conselhos estratégicos e, principalmente, preparar o jovem para os bastidores políticos e técnicos da F1.

A escolha de Piastri por assinar com a McLaren em 2022, após uma controversa saída da Alpine, teve a mão direta de Webber. A decisão gerou debates e tensão entre as equipes, mas se mostrou acertada: foi na McLaren que ele encontrou o carro, a equipe e o ambiente ideais para florescer.

O talento precoce e os títulos na base

Oscar Piastri não é um produto de sorte. Seu currículo nas categorias de base impressiona por regularidade e conquistas expressivas. Em 2019, venceu a Fórmula Renault Eurocup. No ano seguinte, foi campeão da Fórmula 3, e em 2021, levou o título da Fórmula 2 — todos conquistados em seu ano de estreia nas respectivas categorias.

Essa sequência vitoriosa só foi igualada por grandes nomes do automobilismo como George Russell e Charles Leclerc, mas Piastri se destacou ainda mais pela frieza e consistência demonstradas mesmo sob pressão. Seu estilo é comparado ao de Alain Prost, conhecido como “O Professor” pela inteligência estratégica na pista.

A polêmica com a Alpine e a chegada à McLaren

Em 2022, Piastri protagonizou um dos episódios mais polêmicos da F1 recente. Após servir como piloto reserva da Alpine, a equipe anunciou que ele substituiria Fernando Alonso na temporada seguinte. Poucas horas depois, Piastri negou publicamente o acordo e declarou que não correria pela equipe francesa.

Nos bastidores, já havia assinado um pré-contrato com a McLaren, que buscava um substituto para Daniel Ricciardo. O caso foi levado ao Comitê de Reconhecimento de Contratos da FIA, que validou o vínculo com a McLaren. A manobra, embora polêmica, foi vista como estratégica e bem assessorada — mais uma vez, sob a tutela de Webber.

A escolha se mostrou acertada: com um carro competitivo e um time técnico coeso, Piastri teve espaço para crescer sem a sombra de Alonso ou instabilidades políticas, e rapidamente se adaptou ao ritmo da F1.

A nova era da McLaren com Piastri e Norris

A atual temporada marca uma virada para a McLaren, que vinha de anos oscilantes e agora volta a ser protagonista na luta pelo título. Com Oscar Piastri e Lando Norris formando uma das duplas mais talentosas do grid, a equipe britânica tem se consolidado como uma força contra Red Bull, Ferrari e Mercedes.

A rivalidade interna entre Piastri e Norris é saudável, marcada por respeito e competitividade. Ambos são jovens, rápidos e inteligentes, o que tem impulsionado o desenvolvimento do carro e alimentado o interesse dos fãs.

O desempenho consistente de Piastri tem chamado a atenção não só pelo número de vitórias, mas também pela forma como administra corridas. Seu controle de pneus, leitura de pista e gestão de energia híbrida o colocam em pé de igualdade com os melhores do grid.

O que esperar do restante da temporada?

Com 15 etapas ainda por disputar, é cedo para decretar um campeão. No entanto, a liderança de Piastri representa mais do que uma fase boa: ela indica uma mudança no equilíbrio de forças da Fórmula 1.

Max Verstappen, embora ainda competitivo, enfrenta um ano desafiador com uma Red Bull menos dominante. A Mercedes, em processo de reformulação, alterna bons e maus momentos. Já a Ferrari busca consistência. Nesse cenário, a McLaren surge como uma candidata séria ao título — tanto de pilotos quanto de construtores.

Para Piastri, o desafio será manter a regularidade e lidar com a pressão crescente. Ser líder exige mais do que velocidade: é necessário equilíbrio mental, estratégia e habilidade política. Mas se os primeiros capítulos de sua trajetória forem indicativos, ele está pronto para escrever seu nome entre os grandes.

Oscar Piastri representa uma lufada de ar fresco na Fórmula 1. Com talento, inteligência e frieza, ele quebrou um jejum de 15 anos da Austrália e se tornou líder de um dos campeonatos mais disputados da era moderna. Sua jornada, marcada por títulos na base, decisões estratégicas e um início fulminante na elite do automobilismo, sinaliza que o futuro da F1 pode muito bem falar com sotaque australiano.

A temporada de 2025 ainda reserva muitas emoções, mas uma coisa já é certa: Oscar Piastri não é apenas uma promessa — é uma realidade, e das mais empolgantes que a Fórmula 1 viu nos últimos anos.

Créditos (Imagem de capa): Foto: Daniel Pockett/Getty

Comentários:

Shalom Notícias

Publicado por:

Shalom Notícias

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.

Saiba Mais

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!