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Massacre em Sumy: ataque russo mata 32 civis e reacende pressão global por cessar-fogo

Bombardeio russo à cidade de Sumy deixa dezenas de mortos e feridos. Comunidade internacional reage com indignação e exige resposta imediata de Moscou.

Massacre em Sumy: ataque russo mata 32 civis e reacende pressão global por cessar-fogo
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A cidade ucraniana de Sumy, localizada no nordeste do país, viveu neste domingo (13) um dos dias mais sombrios desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Um ataque com dois mísseis lançados pela Rússia atingiu em cheio o centro urbano, provocando a morte de pelo menos 32 civis e deixando 84 feridos, segundo autoridades locais. As cenas captadas por vídeos e imagens divulgadas nas redes sociais revelam uma tragédia marcada por destruição, corpos no chão e uma nuvem espessa de fumaça que tomou conta da região.

O episódio provocou forte reação internacional. Líderes como Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, e chefes de Estado da França, Reino Unido e Estados Unidos se pronunciaram sobre o massacre. As palavras usadas foram duras, exigindo respostas à altura da brutalidade do ataque. A escalada da violência reacendeu os apelos por um cessar-fogo imediato e colocou a comunidade internacional em alerta.

Este artigo detalha os impactos do bombardeio em Sumy, as reações globais, os possíveis desdobramentos geopolíticos e a pressão crescente sobre o Kremlin para dar fim ao conflito armado.

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O ataque: destruição no coração de Sumy

Por volta das 10h15 (horário local) – ou 4h15 da manhã em Brasília – dois mísseis balísticos russos atingiram a zona central da cidade de Sumy, onde há concentração de mercados, escolas, prédios administrativos e áreas residenciais.

O prefeito interino da cidade, Artem Kobzar, publicou um comunicado emocionado nas redes sociais:

"Neste Domingo de Ramos, nossa comunidade sofreu uma tragédia terrível. Infelizmente, já sabemos de mais de 20 mortes."

Com o passar das horas, o número de vítimas aumentou e chegou a 32 mortos. Pelo menos 84 pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave, sendo transferidas para hospitais em outras regiões.

Imagens divulgadas mostram veículos em chamas, edifícios completamente destruídos, civis em pânico e equipes de resgate vasculhando escombros em busca de sobreviventes. O ataque foi descrito por testemunhas como “o mais intenso desde o início da guerra na cidade”.

Zelensky: "Só uma escória imunda é capaz disso"

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se pronunciou rapidamente após o ataque, expressando profunda indignação e cobrando ações mais firmes da comunidade internacional:

“Segundo informações preliminares, dezenas de civis foram mortos e feridos. Só uma escória imunda pode agir assim, tirando a vida de pessoas comuns.”

Zelensky também destacou que a Rússia continua ignorando negociações e esforços diplomáticos, e que a única linguagem compreendida por Moscou é a da força e da responsabilização internacional.

“As negociações nunca impediram mísseis balísticos e bombas aéreas. O que é necessário é uma atitude em relação à Rússia que um terrorista merece”, declarou.

França e Reino Unido condenam "barbárie"

O ataque em Sumy mobilizou líderes de importantes nações europeias. O presidente da França, Emmanuel Macron, usou a rede social X (antigo Twitter) para se posicionar:

“Todos sabem que é só a Rússia que quer esta guerra. Hoje está claro que só a Rússia quer continuar com ela, demonstrando seu desprezo pela vida humana, pelo direito internacional e pelos esforços diplomáticos.”

Macron ainda reforçou a necessidade de sanções mais duras e apoio contínuo à Ucrânia, inclusive com armamentos e ajuda humanitária.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também condenou veementemente o ataque:

“Estou consternado com os ataques horríveis da Rússia contra civis em Sumy e meus pensamentos estão com as vítimas e seus entes queridos neste momento trágico. O presidente Zelensky demonstrou seu compromisso com a paz. Putin precisa agora concordar com um cessar-fogo total e imediato, sem condições.”

Estados Unidos: Trump cobra ação e diz que situação "saiu do controle"

Embora os Estados Unidos tenham mantido um apoio consistente à Ucrânia, o presidente Donald Trump se mostrou visivelmente incomodado com a escalada dos bombardeios.

Durante uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump afirmou:

“Não estou feliz com o que está acontecendo, porque eles estão bombardeando loucamente agora. E eu não sei o que está acontecendo lá. Essa não é uma boa situação.”

Trump também revelou que os EUA não têm mantido relações comerciais com a Rússia devido à guerra e que um encontro com representantes dos dois países está sendo organizado para tentar negociar um cessar-fogo.

Segundo a emissora NBC News, aliados do presidente o aconselharam a não telefonar para Vladimir Putin, devido à tensão diplomática. No entanto, Trump não descartou a possibilidade de impor novas sanções econômicas contra Moscou.

A cidade de Sumy: símbolo da resistência ucraniana

Sumy é uma cidade estratégica, próxima à fronteira com a Rússia, que foi uma das primeiras a sofrer com a ofensiva em 2022. Desde então, tornou-se símbolo da resistência ucraniana ao avanço russo.

O novo ataque reacende o trauma da população local, que já vive sob constante ameaça. Autoridades locais afirmaram que o bombardeio não teve qualquer alvo militar, reforçando que a ação foi dirigida exclusivamente contra civis, o que pode caracterizar crime de guerra.

A guerra entra em nova fase: diplomacia sob pressão

Com mais de dois anos de duração, a guerra entre Rússia e Ucrânia não dá sinais de trégua. Os constantes ataques russos em áreas civis têm sido motivo de condenações, mas a resposta internacional segue dividida.

O Conselho de Segurança da ONU foi convocado para uma reunião emergencial após o massacre em Sumy, mas o impasse permanece, especialmente devido ao direito de veto da própria Rússia como membro permanente.

A OTAN, por sua vez, declarou que o ataque “é mais uma evidência da necessidade de reforçar a defesa da Ucrânia” e prometeu mais equipamentos de defesa aérea nas próximas semanas.

Reação do povo ucraniano: dor e resiliência

Nas ruas de Sumy, a população se organizou para ajudar as vítimas. Voluntários distribuíram alimentos, roupas e água, enquanto médicos e paramédicos civis atuavam junto às equipes oficiais de resgate.

As igrejas locais abriram suas portas para acolher desabrigados, e as redes sociais se encheram de mensagens de solidariedade e indignação.

“Não vamos recuar. Somos mais fortes que as bombas deles”, disse uma moradora que sobreviveu ao ataque, em vídeo divulgado por canais ucranianos.

Possíveis desdobramentos geopolíticos

O ataque em Sumy pode acelerar novas rodadas de sanções contra a Rússia, especialmente por parte da União Europeia e dos Estados Unidos. Além disso, pode ser um divisor de águas para os países que ainda se mantêm neutros diante do conflito.

Especialistas em relações internacionais avaliam que o episódio pode:

  • Aumentar o apoio militar à Ucrânia por parte da OTAN;

  • Levar à reavaliação da postura diplomática de países emergentes;

  • Intensificar a pressão sobre a China, que mantém apoio indireto a Moscou;

  • Influenciar as eleições em países do Ocidente, onde o apoio ou oposição à guerra é tema de campanha.

 

O ataque devastador em Sumy marca mais um capítulo trágico da guerra entre Rússia e Ucrânia, que já custou dezenas de milhares de vidas e devastou parte do território europeu. A ofensiva contra civis, longe de enfraquecer o espírito do povo ucraniano, parece fortalecer a resiliência e a mobilização internacional contra os horrores do conflito.

Enquanto líderes mundiais clamam por um cessar-fogo imediato, os olhos do mundo se voltam novamente para o leste europeu. A guerra, que parecia distante para muitos, agora ressoa com mais força, deixando claro que a paz duradoura dependerá de coragem política, ações diplomáticas eficazes e justiça para as vítimas.

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