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Homem é preso em Maravilha por ameaça, dano e posse ilegal de arma de fogo após confusão no bairro Kasper

Polícia Militar de Maravilha prende homem de 49 anos por ameaçar companheira, colidir carro em portão e portar revólver ilegal; arma foi apreendida.

Homem é preso em Maravilha por ameaça, dano e posse ilegal de arma de fogo após confusão no bairro Kasper
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Homem é preso em Maravilha por ameaça, dano e posse ilegal de arma de fogo após confusão no bairro Kasper

O que começou como uma noite comum de sábado se transformou em uma madrugada de tensão e violência em Maravilha, município do Oeste catarinense. Por volta das 2 horas de domingo, dia 22 de junho de 2025, a Polícia Militar prendeu um homem de 49 anos após ele ser acusado de ameaçar de morte sua companheira, causar danos materiais e portar ilegalmente uma arma de fogo. A ocorrência foi registrada no bairro Kasper e mobilizou viaturas da PM e da Polícia Civil.

Este artigo traz todos os detalhes da prisão, depoimentos de vizinhos, o contexto de violência doméstica, o posicionamento da polícia e especialistas sobre a posse irregular de armas, além de informações sobre como buscar ajuda em casos semelhantes.

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Início da ocorrência: madrugada de tensão
Segundo o relatório da Polícia Militar, a guarnição de plantão recebeu, por volta das 2h da madrugada, uma ligação de emergência denunciando uma briga familiar com ameaça de uso de arma de fogo. O endereço apontava para uma residência localizada no bairro Kasper, área residencial tranquila de Maravilha.

Imediatamente, uma equipe se deslocou até as proximidades e avistou um veículo Ford/Ka com danos visíveis na lataria, estacionado em frente ao portão de uma casa. O condutor, um homem de 49 anos, apresentava sinais de alteração emocional, conforme relatou um dos policiais envolvidos na abordagem.

 
A abordagem do suspeito
De acordo com o comandante da guarnição, o suspeito não ofereceu resistência à abordagem, mas estava visivelmente transtornado e com discurso agressivo. Durante a revista pessoal e no interior do veículo, os policiais não encontraram armas. Porém, a vítima relatou que ele guardava o revólver dentro de casa ou dentro do carro, dependendo das circunstâncias.

Diante das informações, os policiais entraram na residência com a autorização da vítima, uma mulher de 41 anos, que confirmou ter sido ameaçada de morte pelo companheiro. Na busca pelo imóvel, foi localizado um revólver calibre .32 da marca Rossi, carregado com três munições intactas.

A arma foi imediatamente apreendida como prova de posse irregular e ameaça.

 
Vítima relata momentos de medo
Em depoimento aos policiais, a mulher explicou que o companheiro chegou em casa alterado, após supostamente consumir bebida alcoólica. Em meio a uma discussão por motivos ainda não esclarecidos, ele teria proferido ameaças de morte, intimidando-a com a arma de fogo.

Na tentativa de sair de casa para se proteger, a mulher conta que ele colidiu propositalmente o carro contra o portão da residência, quebrando a estrutura metálica e danificando o próprio veículo.

Abalada, mas sem ferimentos, a vítima foi orientada a registrar Boletim de Ocorrência, solicitar medida protetiva e procurar apoio psicológico junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.

 
Prisão em flagrante e encaminhamento
Com base nos indícios, o homem foi preso em flagrante por ameaça, dano ao patrimônio e posse irregular de arma de fogo. Ele foi conduzido pelos policiais à Delegacia de Polícia Civil de Maravilha, onde permanece à disposição da Justiça para a audiência de custódia.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, o homem poderá responder por crime de ameaça (Art. 147 do Código Penal), dano qualificado (Art. 163) e posse irregular de arma de fogo de uso permitido (Art. 12 da Lei 10.826/2003, o Estatuto do Desarmamento).

Caso seja condenado, ele pode pegar pena de detenção de 1 a 3 anos para posse irregular, além de punição pelas demais acusações.

 
A importância do Estatuto do Desarmamento
Este caso evidencia mais uma vez a relevância do Estatuto do Desarmamento no controle da posse e porte de armas no Brasil. Segundo o texto legal, possuir ou portar arma de fogo sem registro ou autorização é crime, mesmo que a arma esteja dentro da residência.

O tenente José Marcos Figueiredo, da PM de Maravilha, destaca: “Muitos ainda acreditam que ter arma em casa é garantia de segurança, mas na prática, a maior parte dos casos de violência doméstica com arma de fogo é justamente com arma do próprio lar. Sem controle, isso vira tragédia”.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que em 2024 mais de 60% dos casos de feminicídio envolveram arma de fogo registrada na casa da própria vítima ou do agressor.

 
Violência doméstica: números preocupantes
Santa Catarina figura entre os estados com altos índices de violência doméstica. De acordo com o Observatório da Violência Contra a Mulher de SC, foram mais de 24 mil casos registrados em 2024, sendo que a posse de arma de fogo potencializa o risco de feminicídio.

A psicóloga Renata Kolmann, especialista em violência familiar, reforça que ameaças armadas geralmente são um estágio avançado de um ciclo de agressões: “A arma intimida, paralisa e muitas vezes faz com que a vítima demore mais para denunciar. Por isso é fundamental que familiares e vizinhos denunciem sinais de brigas e ameaças”.

 
Como denunciar e buscar ajuda
Se você ou alguém que conhece está em situação de violência doméstica, as autoridades orientam que denuncie imediatamente:

Ligue para o 190 (emergência Polícia Militar);
Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher);
Procure a Delegacia de Polícia Civil ou a Delegacia da Mulher;
Busque ajuda no CRAS, CREAS ou em organizações não governamentais de apoio às vítimas.
 
A importância do apoio da comunidade
No caso de Maravilha, foi justamente uma denúncia anônima que permitiu a rápida atuação da Polícia Militar, impedindo que a ameaça evoluísse para uma tragédia. A vizinhança, preocupada com gritos e barulho do carro colidindo no portão, decidiu acionar as autoridades sem hesitar.

O comandante da PM local reforça: “A denúncia salva vidas. Mesmo que pareça apenas uma discussão, o histórico de violência pode escalar rapidamente. É melhor prevenir do que lamentar”.

 
Próximos passos do processo
Enquanto o homem segue preso, a Polícia Civil continua reunindo depoimentos, perícias no veículo e na arma, além de laudos de avaliação de danos na propriedade. O Ministério Público deverá analisar o caso para eventual oferecimento de denúncia formal e pedido de medida protetiva de urgência para a vítima.

 
Medidas protetivas: o que são e como funcionam
A Lei Maria da Penha garante a mulheres vítimas de violência doméstica o direito de solicitar medidas protetivas que obrigam o agressor a manter distância mínima, suspender porte de arma e, em casos mais graves, até sair imediatamente da residência comum.

Em Maravilha, a rede de apoio inclui serviços municipais, Defensoria Pública e acompanhamento psicológico gratuito. A vítima deste caso já foi incluída neste acompanhamento, segundo a assistência social local.

 
Conclusão
A prisão do homem de 49 anos em Maravilha por ameaça, dano ao patrimônio e posse ilegal de arma de fogo reforça a importância da denúncia rápida, da ação coordenada das forças de segurança e do amparo à vítima. Mais do que um caso policial, o episódio serve de alerta para a sociedade sobre o perigo do uso irresponsável de armas de fogo e sobre a urgência de combater a violência doméstica em todas as suas formas.

A comunidade de Maravilha, solidária e vigilante, mostrou que é possível quebrar o ciclo de silêncio. Que o caso sirva de exemplo para outras famílias e inspire coragem em quem ainda teme denunciar.

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