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Dólar inicia o dia em queda após feriado, mas tensão entre Trump e Fed gera cautela nos mercados

Moeda norte-americana recua após o feriado, mas tensão entre Donald Trump e o presidente do Fed preocupa investidores. Saiba o impacto no dólar, Ibovespa e confiança do mercado.

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O dólar começou a terça-feira (22) em queda no mercado brasileiro, refletindo a retomada dos negócios após o feriado prolongado. No entanto, a tensão crescente entre o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, voltou a pressionar os mercados globais. A tentativa de ingerência política sobre o banco central americano reacendeu os alertas entre investidores, que agora monitoram com atenção os desdobramentos em Washington e seu impacto sobre os ativos de risco.

Tensão entre Trump e o Fed afeta a confiança global

Na última semana, Donald Trump voltou a atacar Jerome Powell, sugerindo que o presidente do Federal Reserve deveria deixar o cargo caso fosse solicitado. Embora a legislação americana impeça que o presidente remova diretamente o chefe do banco central, as falas de Trump foram interpretadas como uma ameaça à independência da instituição, gerando insegurança nos mercados internacionais.

Na sexta-feira (18), Kevin Hassett, assessor econômico da Casa Branca, afirmou que Trump e sua equipe estavam “estudando” opções em relação à permanência de Powell. O movimento ocorre em meio a uma série de críticas de Trump à política de juros do Fed, que atualmente se mantém entre 4,25% e 4,50% ao ano.

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Por que a independência do banco central é crucial?

Especialistas alertam que a independência do banco central é fundamental para manter a estabilidade da inflação e a credibilidade das políticas econômicas, especialmente em períodos eleitorais. “A instituição deve tomar decisões com foco no médio e longo prazo, e não para atender interesses imediatos do governo de plantão”, afirma o analista Vitor Miziara.

Luan Aral, da Genial Investimentos, reforça que a autonomia do Fed também é essencial para a confiança dos investidores e para o funcionamento saudável da economia. Qualquer tentativa de interferência política pode resultar em fuga de capitais e aumento da volatilidade cambial.

Dólar recua, mas incertezas persistem

Às 9h01 desta terça-feira, o dólar comercial apresentava queda de 0,18%, sendo negociado a R$ 5,7940. Na última quinta-feira (17), a moeda já havia recuado 1,03%, encerrando o dia a R$ 5,8042.

Com isso, a moeda acumula:

  • Recuo de 1,14% na semana;

  • Ganho de 1,73% no mês;

  • Perda de 6,08% no ano.

Ibovespa também sente os efeitos do cenário externo

O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, encerrou a sessão de quinta-feira com alta de 1,04%, aos 129.650 pontos. No acumulado:

  • Alta de 1,54% na semana;

  • Recuo de 0,47% no mês;

  • Ganho de 7,79% no ano.

Contudo, nesta terça-feira, o índice operava em queda de 0,33%, refletindo o clima de cautela global diante das declarações do governo Trump e incertezas sobre a condução da política monetária dos EUA.

Tarifaço amplia tensão econômica entre EUA e parceiros

Além das críticas ao Fed, Trump tem ampliado sua política tarifária, afetando diretamente a confiança do mercado. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou recentemente que as tarifas impostas pelo governo americano dificultam o controle da inflação, já que encarecem os custos de produção e pressionam os preços ao consumidor.

As tarifas afetam o crescimento econômico ao reduzir o consumo e os investimentos, criando um ambiente desafiador para o banco central. Em resposta, o vice-presidente J.D. Vance anunciou um avanço nas negociações comerciais com a Índia, tentando aliviar tensões bilaterais e evitar novas sanções.

Apesar do início de semana com o dólar em baixa e um Ibovespa ainda resiliente, os mercados continuam sob o impacto de fatores externos, principalmente a tensão entre Donald Trump e o Federal Reserve. A ameaça à independência do banco central americano coloca em xeque a credibilidade da política monetária dos EUA e pode gerar reflexos duradouros nos mercados emergentes, como o Brasil. Investidores devem seguir atentos aos próximos passos do governo americano, que podem redefinir as expectativas econômicas globais.

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